01 fevereiro 2010

Síndrome de estolcolmo

Muuuuuuuuuito bom hoje lá o Pava
 

 
Parabéns!
não sei se era isso o que você queria, mas conseguiu.
Astúcia não te falta, por isso não me impressionaria saber
que de fato você queria isso.
Roubou-me o que eu não tinha. Roubou o que eu tinha de mais precioso.
Não, você não me devolveu nada, ainda.
Roubou-me o sono, algo que eu não tinha. Não sobrando, pois não sou ocioso.
Roubou-me a paz. Roubou meus pensamentos.
Agora nem ouvir minha musica preferida sem lembrar de você posso mais.
Eu juro a você que ainda não descobri seu segredo.
Ainda não sei porque estou aqui escrevendo sobre você.
O que você tem que me deixa assim?
O que é que me prende a você?
Você não é igual aos outros.
Alias, ninguém é igual a ninguém.
Todo mundo é assim. É algo que a gente tem.
Quando te vi pela primeira vez, não senti absolutamente nada.
Mas muitas pessoas ao meu redor falaram muito bem de ti.
Então decidi experimentar. Foi o fim.
Fiquei viciado rapidinho.
No começo me empolguei. Passava muito tempo com você.
No inicio apenas a sós, eu e você em total intimidade, privacidade.
Depois comecei a te levar para uns lugares.
Te apresentei a meus amigos, a minha família.
Nosso relacionamento estava de vento em popa.
Mas aqui estou eu, no capitulo final. Acabei o epilogo mas não gostei do fim.
Eu esperava outras coisas. Esperava soluções.
Mas vem você, e me coloca mais problemas.
Como pretende manter-me fiel assim? (na realidade, somente assim poderá manter-me fiel)
Eu sei que você tem continuação.
Por isso eu vou ali, na livraria da esquina.
Comprar o segundo volume de sua série.
Oh livros, vocês me fazem tão bem.
Aliviam a dor de minha alma. (e até fazem-me dar gargalhadas de quando em vez!)
Se seqüestram minha paz, é um seqüestro desejável.
Cultura e conhecimento é sua maior riqueza.
Obrigado Deus, pelo livros, pelas bibliotecas, pelos e-books!

Kennedy Lucas, no Textos & textículos.
 

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