28 abril 2008

O Caçador de Pipas



Ok, a parte de livros de negócios acabou por enquanto. Acabei de comprar mais alguns, assim que estiverem lidos eu posto alguma coisa aqui.

Mas li na semana passada este que se tornou um best seller nas Américas. E realmente, merece toda a venda que já teve, o autor é brilhante, a história é emocionante e de uma certa forma, aqueles personagens são tão reais e tão vivos que acabam fazendo parte de sua vida. É estranho como a minha reação quando vejo uma pipa depois de ter lido este romance.

É claro que o pano de fundo da história é tão interessante quanto! Afinal, entender o Oriente Médio é algo fabuloso e Khaled consegue trazer o Afeganistão para você de uma forma que você só entenderá lendo.

Já saiu o filme, confesso que não vi. Quando assistir, coloco minha impressão aqui.

Fica o agradecimento à Fran, que deu este livro de presente para a Mônica e foi um excelente presente!!!


Sinopse

Este é um romance emocionante, envolvente, que nos cativa logo nas primeiras páginas. Livro de estréia de Khaled Hosseini, O caçador de pipas é uma narrativa insólita e eloqüente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje.

Você está louco



Mais um que eu achei que era bom e é apenas razoável.

Na verdade, o livro começa muito bem até chegar um ponto que você vê que é só aquilo. Conta da forma de pensar do Semler e como ele tocou os negócios da família. Na verdade, o ponto alto para mim foi a parte em que ele mostrou como negociou empresas sem ter um tostão no bolso, achei realemente interessante, tanto pela coragem quanto pela didática.

Se não estiver fazendo nada mais interessante...

Sinopse

Ele delegou poder e se transformou num bem-sucedido empresário: concedeu horas livres para os funcionários e viu a fidelidade da equipe aumentar e o balanço da empresa crescer 27ao ano. É essa a história de sucesso que o empresário Ricardo Semler conta em Você está louco! - Uma vida administrada de outra forma. O executivo que inovou o universo da gestão empresarial com seus conceitos heterodoxos para o circunspecto círculo dos homens de negócio faz um balanço de sua vitoriosa carreira à frente da SEMCO S/A e conta um pouco da biografia de cidadão do mundo. Você está louco! - Uma vida administrada de outra forma apresenta as idéias deste homem de genuíno espírito empreendedor e tão cheio de talentos, que parece ter vivido várias vidas em uma só.

Os Segredos da Mente Milionária



Este foi um que imaginei que seria bom, mas não é. Pelo menos, não na minha opinião.

O que me irrita tanto neste livro quanto em tantos outros é a simples informação que basta mudar aqui e ali e o resto virá. Isso é balela! Quer ter alguma condição, então trabalha ué! Esses livros só servem para alimentar esse sonho (pesadelo) do brasileiro de ficar rico sem fazer esforço, mal sabem que uma frase usada por Shaka Kan era pra lá de certa: No pain, no Gain (sem dor, sem ganho).

Sinceramente, não recomendo. Só se você estiver mesmo à toa.

Sinopse

Se as suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de você refletir sobre o que T. Harv Eker chama de "o seu modelo de dinheiro" - um conjunto de crenças que cada um de nós alimenta desde a infância e que molda o nosso destino financeiro, quase sempre nos levando para uma situação difícil. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva - que você talvez nem perceba que tem - pelos "arquivos de riqueza", 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. O autor também ensina um método eficiente de administrar o dinheiro. Você aprenderá a estabelecer sua remuneração pelos resultados que apresenta e não pelas horas que trabalha. Além disso, saberá como aumentar o seu patrimônio líquido - a verdadeira medida da riqueza. A idéia é fazer o seu dinheiro trabalhar para você tanto quanto você trabalha para ele. Para isso, é necessário poupar e investir em vez de gastar. "Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros", diz Eker. "É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo."

Os Axiomas de Zurique



Este livro me foi indicado pelo Lucas, que hoje está na Europa tentando ganhar dinheiro para se tornar um investidor. Também li numa sentada.

Os Axiomas é um livro para ser lido depois de você já ter algum conhecimento em outros livros de área de investimentos e finanças, até para você estar preparado para o que o autor vai falar para você.

Max Gunther é decendente de suíços e seu livro vem apresentar algumas das razões que fazem da Suíça, um país que não tem quase "nada" se tornar a excelência em serviços financeiros e outras produções. Max vai várias vezes contra o senso comum. Uma das mais interessantes é a seguinte:

- Todos dizem a você: não coloque todos os ovos no mesmo cesto, ou podem cair e todos se quebrarão. Divida os ovos e assim, se garanta.
- Max diz: coloque todos os ovos no mesmo cesto e então, cuide do cesto!

Bom, se você quiser ver uma prévia do que ele fala de investimentos, clique aqui.

O livro é muito bom, indico sem medo!


Sinopse

Os banqueiros suíços ensinam como ganhar dinheiro em qualquer lugar do mundo. Você será sempre bem-sucedido no mundo dos negócios se seguir as regras contidas neste livro.

Pai Rico, Pai Pobre



Aqui está a obra prima.

Devo muito à este livro. Foi o culminar de uma revolução de pensamento que mudou radicalmente a forma como eu conduzia a minha carreira profissional. Li em uma viagem para Araxá, estava a trabalho e de repente, foi uma grande pancada na cabeça, exatamente porque eu estava trabalhando e apesar de gratificante, eu sabia que enquanto continuasse ali, sempre ganharia boas quantias... porém, as ganharia para outros.

Pai Rico Pai Pobre será leitura obrigatória para meus filhos e já tive a oportunidade de indicá-lo para um sobrinho que gosto muito. Gostaria que o máximo de brasileiros lesse este livro para entender que a forma como somos criados é uma grande barreira ao nosso desenvolvimento, tanto pessoal quanto como povo.

Vejo o sonho de tanta gente em se tornar funcionário público (e por favor, não se ofenda você que quer construir uma carreira e se sente destinado à carreira pública) por simplesmente querer uma segurança de emprego. Isso é assassinato de idéias e pensamentos... é a promoção da mediocridade! É como preferir comer arroz o resto da vida por medo de passar alguma fome entre uma picanha, um chuchu e uma lazanha!

Vejo tanta gente se matando para entrar para a máquina do governo e tão poucos chegando mais cedo aos seus trabalhos e saindo mais tarde. Vejo poucas pessoas indo além do que se pede e mostrando que são dignas de aumento. Aliás, o que vejo é todos reclamarem que ganham mal e não fazem absolutamente nada para merecer mais ganho, como se só a aura e a simpatia já fossem mais do suficiente para a empresa ir aumentando seu salário... afinal, a empresa é que é a responsável por fazer de você um melhor profissional. Grande balela!

Enfim, frente a uma carreria na área de Marketing já bem determinada e segura, com promoções e ganhos a vista... dei um bico! Agora trabalho com representações e estou ensaiando pesquisas sobre comércio exterior. Até agora não tô ganhando nada, mas pelo menos estou explorando minhas oportunidades!!!

Esse livro é necessário. Não é a toa que tanta gente já leu.

Sinopse

O objetivo deste livro é o de partilhar percepções quanto à maneira como uma maior inteligência financeira pode ser empregada para resolver muitos dos problemas comuns da vida. Sem treinamento financeiro, freqüentemente recorremos a fórmulas padronizadas para levar a vida, como trabalhar com afinco, poupar, fazer empréstimos e pagar impostos demais. Segundo o autor, cada indivíduo tem o poder de determinar o destino do dinheiro que chega às mãos. A escolha é de cada um. A cada dia, a cada nota, decidimos ser rico, pobre ou classe média. Dividir este conhecimento com os filhos é a melhor maneira de prepará-los para o mundo que os aguarda. Ninguém mais os fará. Nosso futuro e o de nossos filhos serão determinados pelas escolhas que fazemos hoje, não amanhã.

Investimentos: Como administrar melhor seu dinheiro



Comprei este livro exatamente depois de ler o Casais Inteligentes que já postei aqui. A idéia era abrir ainda mais o leque de conhecimento sobre investimentos. Realmente, é um livro bom entretanto, com uma linguagem mais complicadinha que o Casais.

O que conta mesmo nesse livro é a abordagem bem ampla que o autor faz sobre todos os investimentos disponíveis no mercado e as comparações. Trata-se de um bom livro, mas se for escolher entre este e o Casais, escolha o Casais... compre este aqui quando estiver com tempo.

Informações:

Sinopse

De forma clara e didática, Mauro Halfeld faz uma revolução na maneira como os brasileiros administram seu dinheiro. Sem rodeios, ele aborda o melhor caminho para o orçamento pessoal, a compra de imóveis e os investimentos financeiros. Suas recomendações são práticas e certeiras. Aproveite!

Casais inteligentes enriquecem juntos


Cumprindo a promessa de postar os comentários dos livros li. Esta será uma série de livros na área de negócios que mudaram completamente a minha forma de pensar finanças. Esse foi o primeiro.

Acho que este é um daqueles livros essenciais, um desses que todo casal tem que ler. Sabemos que quando as finanças apertam em casa, a consequência é briga e mais briga. Agora, o que há de mais interessante neste livro é o fato de abrir de uma forma tão clara as opções que você possui para investir o seu dinheiro.

O fato de ter sido escrito por um jovem brasileiro contribui para uma abordagem mais real do nosso cotidiano. Aliás, o autor do livro "estourou" depois desta publicação, daí já vieram aquele monte de livro com nome parecido, mas na dúvida, fique com este mesmo.

Se você quer dar um presente para algum casal que conheça ou mesmo para seu casamento, namorou ou noivado, eis aqui um presentão.

Abaixo informações como de praxe.

Sinopse

Um dos maiores detonadores de brigas entre o casal são as dificuldades financeiras. Faltou dinheiro para pagar as contas? A culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem saber se havia saldo no banco na hora de fazer alguma compra. Sobrou dinheiro no fim do mês? Em vez de comemorar, o casal pode arranjar mais um motivo de discussão sobre como investir ou gastar aquela quantia. Para o autor, a causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro. Em geral o casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles suaram tanto para ganhar... Tem jeito? Sim, é possível mudar esse quadro se houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento.

Nada te faltará

ISSO É QUE É MÚSICA PROFÉTICA!!!!!!

Letra da Ana Carolina

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Pra onde vamos
As vans, carros e bicicletas?
Certezas avessas
Comércio de guerra
Legado de merda

Mais de um bilhão de chineses
Marchando sem deuses
E outros descalços
Fazendo sapatos
Pra nobres e ratos

Sobe do solo
A nuvem de óleo com cheiro
De enxofre queimado
Fudendo com os ares
E outras barbáries

Quero mudança total
Uma idéia genial
A ciência e o amor
A favor do futuro
Quero o claro no escuro

Peço paz aos filhos de abraão
Quero gandhi na melhor versão

E nada vai me faltar, e nada te faltará
E nada vai me faltar, e nada te faltará

Pra onde seguem os barcos?
Os homens, suas trilhas
Seus filhos e filhas
No pau da miséria?
Um pico na artéria

As mulheres pedintes perdidas
Que já quase loucas
Dividem o frio da noite
Com as drags
As mães e os "carregues"

Meninas sangrando na boca
E no meio das pernas
No meio da noite
Tomando cacete
Sem dente, sem leite

Quero respeito
Os humanos direitos
Fazendo pensar os pilares
De uma nova era
Que não seja quimera

Peço paz aos filhos de abraão
Quero gandhi na melhor versão

E nada vai me faltar, e nada te faltará
E nada vai me faltar, e nada te faltará

Apostolado da Bondade

Caraca, hoje eu me esbaldo!!!

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Minha missão deve ser o apostolado da bondade. A meu ver, deverão dizer "Já que este homem é tão bom, também sua religião deve ser boa".

Se alguém me perguntar por que eu sou manso e bom, deverei responder: "Porque eu sou servidor de um outro que é muito melhor do que eu. Se eu soubesse como é bom o meu Mestre Jesus!".

Quero ser tão bom que possam dizer de mim: "Se o servidor é assim, como não será o Mestre!'

Beato Charles de Foucauld (Via Pavablog)

Estou farto de semideuses

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida…

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Fernando Pessoa [via A Gruta] (Via Pavablog)

Deus, obrigado por Marcelo Camelo e por Renato Russo

Como negar a ação de Deus entre os homens? Ao ouvir clássicos da música como One do U2, ou Miss Sarajevo onde Luciano Pavarotti leva qualquer um as lágrimas com sua participação especial, fui tomado por um sentimento que me diz claramente que a mão de Deus está por trás desses momentos luminosos de pessoas extraordinárias que passaram por aqui.

A musicalidade de Renato Russo, a genialidade do guitarrista John Mayer, a forma assombrosa de atuar de Al Pacino e De Niro, tudo isso, segundo a bíblia vem de Deus! Não é assim que diz: “Toda boa dádiva, todo dom perfeito, vem do Pai das luzes...” Não é assim? O demônio não tem parte nisso, ele não tem condições de conceder ao homem nada de bom.

Quisera o mundo Gospel ter em abundância poetas como Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante do Los Hermanos, gente com personalidade, não meras cópias do que já vemos por aí. Falta autenticidade, para falar a verdade estamos vivendo uma crise de autenticidade. O que nos resta é contestar o que Deus deu a essa gente que arranca lágrimas de nossos olhos, que nos faz rir em momentos de tristeza, que nos faz pasmar diante de um solo de guitarra ou uma atuação perfeita.

O que tenho a dizer, nesse post raso, porém em tom de desabafo é o seguinte: "Obrigado Deus pelos nomes citados acima e muitos outros que eu esqueci!"

Minha oração é que deixemos a mesquinhez e a dor de cotovelo e comecemos a criar se é que ainda temos essa capacidade.

Termino com um trecho de Além do que se vê, do Los Hermanos: “Moça, olha só, o que eu te escrevi, é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”

OBS: você já ouviu em alguma das nossas letras GOSPEL algo mais transcendente que isso? Eu não... Deus, obrigado pelo privilégio de ter ouvido esses caras! Aos que acham que isso é do capeta, resta-me dizer: VIVA A GRAÇA COMUM!

Márcio de Souza (Via Pavablog)

Metal contra as nuvens

"Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

...

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição

Quase acreditei, quase acreditei

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

Tudo passa, tudo passará...

E nossa estória não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos."

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Bela segunda feira e me sinto como um quixotesco cavaleiro lutando contra moinhos de vento. Minha vontade e desejo de luta é tão tênue que a todo momento desejo estar em outro lugar, mas o compromisso com minha consciência é de tal forma forte que não consigo senão seguir em frente ou cair para nunca mais levantar.

Pensar fora da caixa é sempre um desafio, tanto pra nós quanto para aqueles que nos cercam. E pensar fora da caixa também significa receber todas as armas que a caixa puder enviar. Assim, ir contra a resistência, o status quo e o modus vivendi das instituições é como correr alucinadamente para bater com o rosto em um muro.

Não posso mudar o que creio, apesar de já ter orado inúmeras vezes e pedido isso. Não posso mudar aquilo que já é institucional e instituído. Mas posso encontrar alguém que pense parecido, alguém que esteja disposto a deixar cair as máscaras, alguém que também quer sair de uma espécie de Matrix, inclusive sabendo que Sion não é o paraíso, muito pelo contrário, é bem mais feio e difícil...

Assim, nessa luta quixotesca de viver o que prego e pregar o que creio, vou vivendo e esperando. Sei que vai valer a pena.

23 abril 2008

Novo Integrante de Lost


Que Rodrigo Santoro que nada, o novo integrante de Lost é nosso Padre Menino Maluquinho!

22 abril 2008

Boas obras

"O comportamento ético de um homem deveria basear-se efetivamente na simpatia, educação e laços sociais.; nenhuma base religiosa é necessária. "Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um povo muito desprezível."

Eistein

Via A Ignorância é uma Escolha

17 abril 2008

Corolário

"Esquimó: – Se eu não soubesse nada sobre Deus e pecado, eu iria para o inferno?
Missionário: – Não, não se você não soubesse.
Esquimó: – Então por que você me disse?"

Annie Dillard



Via OMEDI

Vamo simbora, pra um bar....

Beber, cair e levantar!!!

Olha só o vídeo de animais que se alimentam da Marula, aqui no Brasil é muito conhecida pelo licor que tem o nome de Amarula.

Como as frutas caem e fermentam, eles comem até se esbaldar... mas na hora de ir embora, só vendo mesmo:

Ufa

Bom, dei uma atualizada.

Ainda faltam alguns livros pra colocar aqui... mas vou esperar a próxima inspiração.

Boa leitura.

Ah, pra quem não sabe, no link Ler faz bem você encontra tudo que eu li e coloquei aqui.

Empreendedores Brasileiros


Esse livro dá gosto!

Olha, inspirador é pouco para esta obra. Em meio a um Brasil de reclamões é tão consolador ler a história daqueles que nadaram contra a maré e construiram sonhos do nada.

Viaje no tempo e conheça a vida dos grandes homens que estão atrás destas empresas:

-Armazéns Martins
-Casa do Pão de Queijo
-4A
-ACECO
-Weg
-Natura
-Tecnisa
-Datasul
-Expand
-Klick Editora
-Zanthus
-SOS Mata Atlântica
-Localiza
-W/Brasil


Excelente leitura. Recomendo muito!


Sinopse:

O Brasil é, por excelência, o país do empreendedorismo. O grande sonho de milhões de brasileiros, não importando sexo, crença ou idade, é ser dono de seu próprio negócio, participar de um projeto, criar, empreender. É infindável a lista de nomes que poderíamos aqui relacionar de brasileiros que são um marco do empreendedorismo, pelo trabalho ímpar que realizaram para a criação de verdadeiros impérios econômicos ou pelo grande sucesso conquistado por sua ousadia, coragem e criatividade. Este livro vem trazer à tona um pouco dessa essência da "brasilidade", principalmente nestes tempos de dúvidas e incertezas. São apresentadas histórias de realização pessoal, em que o sucesso é a constante, mas como conseqüência de muita coragem, perseverança e trabalho duro.

Mudar e Vencer


Pra quem me conhece, ainda não sei porque li um livro com este título. Tenho horror a qualquer literatura de auto ajuda e etc. Mas como estava na biblioteca do escritório e eu estava a toa mesmo... mandei ver.

Não há nada muito interessante que eu já não tenha lido em outros livros. Voltado para a área comercial e administração.

É um livro ok. Nem bom, nem ruim.

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Sinopse:

Nem sempre é fácil promover mudanças tão radicais e duradouras, que exigem, antes de tudo, que a empresa e o indivíduo passem por um difícil processo de autoconhecimento e de estabelecimento de objetivos. Mas também não é tarefa impossível. Este é o tema do livro, que aborda todas as implicações do processo de mudança, tanto em âmbito empresarial quanto individual, apontando ainda caminhos para que as transformações se façam de maneira menos traumática. E, o que é mais importante, de forma permanente e continuada.

Se eu pudesse viver minha vida novamente


Bom é pouco.

Não tenho medo de dizer que trata-se de uma obra prima para olhos iniciados!

Talvez nunca tenha visto alguém dizer com tanta propriedade que se pudesse viver sua vida novamente, faria tudo de novo! Ah, eu quero essa liberdade para mim.

Rubem Alves diz isso em seu livro e não duvido que ele fala a verdade. Posso vê-lo como alguém que realmente se libertou de nossos padrões e hoje contempla o eterno naquilo que é finito.

Recomendo este livro para todos que gostam de louvor, que se denominam levitas etc e tal. Porque Rubem fala da contemplação como louvor absoluto, o olhar de criança sobre tudo como condição sine qua non para uma profunda reverência de Deus.

E recomendo também aos meus amigos seminaristas (embora saiba que não lerão), pois aqui Rubem Alves fala da crueldade da teologia, que condiciona o eterno à algumas letras ou papiro. Ah, como é bom as conversas de cozinha... onde Rubem Alves comenta ser o ideal para um bate papo e não na sala, onde conversamos cheios de reservas e posturas.

Recomendadíssimo.


Sinopse:

Rubem Alves viaja no tempo e no espaço... e lança o olhar sobre os sonhos, sobre as perdas e ganhos, detendo-se nos pequenos detalhes que fazem toda a diferença, recorrendo a memórias ora felizes ora dolorosas, quase sempre com um toque de nostalgia que não é arrependimento, mas sim uma saudade gostosa de algo vivido em plenitude. É assim, com extrema delicadeza, que chega ao coração e à mente de cada um de nós, despertando-nos para o agora, acordando em nós o desejo de viver de forma diferente - nunca é tarde para isso! -, de aproveitar cada instante, de valorizar cada minuto, enchendo-o de beleza, de verdade, de leveza.

A arte da guerra

Não é todo dia que podemos ler a sabedoria com tanta idade como é caso da Arte da Guerra de Sun Tzu. Realmente as 13 leis são perfeitamente praticáveis em nossa atualidade e não é por menos que tantos executivos fizeram desta obra seu livro de cabeceira.

Não há muito mais que se dizer. Exceto que é muito bom.

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Sinopse:

A arte da Guerra, de Sun Tzu, é um dos mais completos tratados de estratégia e liderança de todos os tempos. Escrito há cerca de 25 séculos, sua atualidade vai além do aspecto bélico em si, pois fornece importantes subsídios a respeito das maneiras de atuar na vida, seja no meio empresarial, seja no mundo dos negócios.

China para Hipocondríacos



Já tem um tempo que não atualizo os livros que tenho lido. Não é falta de tempo não, é de vergonha mesmo!!!

Aí vai.

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China para Hipocondríacos foi um livro que comprei de promoção na Siciliano. Lembro que paguei algo como 14,90 ou 19,90. Excelente negócio pois descobri que o livro é realmente bom! Não vou dizer que é o melhor que li nos últimos tempos, mas mesmo assim é muito bom.

A idéia é acompanhar o autor José Ovejero em uma viagem pela China e desfrutar de seu bom humor bem peculiar. O título tem tudo a ver com o autor mesmo, ele é hipocondríaco de carteirinha e a China não é bem assim um país muito recomendado para aqueles que sofrem de tal mal.

Ainda assim, podemos conhecer mais sobre este intrigante país através dos olhos deste espanhol. O que mais chama a atenção é o fato da narrativa não pesar sobre o país, mas sobre o povo! José observa o chinês e não a China. Ao invés de falar de paisagens e escarpes, fala de vidas sofridas e das histórias que se contam nos olhos!

Abaixo a sinopse oficial e clicando no livro você vai direto para a Siciliano.

Boa leitura!

Sinopse:

A China é uma ilha de curiosidades cercada por um muro de mistério. China para Hipocondríacos - uma aventura de Nanquim a Kunming é quase um romance, no qual o personagem principal é o autor e narrador desta aventura ao desvendar o país de norte a sul. Historiador, geógrafo e literato, José Ovejero soube combinar suas habilidades para conduzir o leitor por suas histórias, apresentá-lo a personagens incríveis e explicar ao mundo a indecifrável personalidade do povo chinês.

Nós e o Tibete


Sempre me impressionou a capacidade de as pessoas se mobilizarem por causas distantes. E quando falo distantes não me refiro apenas à distância geográfica. Nada de errado em se compadecer com o risco de extinção do peixe-gato de Mekong ou com a sangrenta guerra civil de Ruanda, pois ambos os casos dizem respeito à humanidade. Mas para o bom samaritano (e brasileiro) que quiser fazer algo de nobre em sua vida não faltarão, tenho certeza, causas cruciais a um quarteirão de sua casa.

Reflito sobre isso depois de receber vários e-mails conclamando a lutar pela causa do Tibete. Pedem que eu compareça tal dia em frente à embaixada chinesa para protestar (consultando minha agenda, vejo que nesse dia terei dentista, tratamento de canal, coisa séria, os monges que me perdoem). Como qualquer mortal que use vez por outra a razão, lamento o jugo imposto pela China ao Tibete e a dor do povo tibetano. Mas, se a questão é de fato lutar contra injustiças, por que ir tão longe? O primeiro e-mail com a convocação para a manifestação foi de um chegado carioca, que nunca vi empunhando bandeiras, nem nacionais nem regionais. Pergunto-me se depois da chacina da Candelária este sujeito também saiu por aí a distribuir filipetas solidárias à miséria.

Há algo de extremamente vaidoso – e ingênuo – nestas conclamações coletivas. Não descreio completamente da mobilização popular. A História registra casos em que o povo saiu às ruas convicto e, armado de revolta, conseguiu mudar a cena política, depor presidentes, denunciar abusos e desmandos. Fala-se que o brasileiro é bastante acomodado, que nunca se mobiliza. Só se for com as próprias causas, pois não canso de receber chamados à luta. À luta pela preservação das baleias do Greenpeace, pela não-extinção dos coalas australianos, que pouca gente sabe como são, pelos expatriados do Kosovo, que pouca gente sabe onde fica. Mas por que, se teríamos o mesmo a fazer pelo melancólico peixe-boi, pelo prosaico tatu-bola, pelos moradores do Nordeste profundo, ainda maltratados pela seca de sempre?

É como se lutar por causas internacionais conferisse maior nobreza, talvez glamour, à luta. Mesmo o chato Bono Vox, tão empenhado contra a fome da África, faria melhor se olhasse com igual fervor para seus irmãos irlandeses, afinal a Irlanda, segundo dados da União Européia, é um dos quatro países do Velho Mundo com a maior taxa de pobreza infantil.

Com o perdão da psicologia de botequim, penso que isso deve ser próprio da natureza humana, aspirar ao que está fora de alcance, olhar antes para longe e só depois em redor. No caso de nós, brasileiros, nunca vi melhor explicação que o clássico “complexo de vira-lata”, cunhado por Nelson Rodrigues. Qual seja, esta nossa provinciana e colonial vocação para nos ajoelharmos aos pés do mundo, enquanto desdenhamos de nossas próprias bossas (e mazelas). Quanto aos clamores em prol do Tibete, dedicarei minhas preces aos tibetanos esta noite – à distância, como faz o Dalai Lama, enquanto profere palestras a endinheirados pelo mundo afora. Mas não me peçam mais que isso, pois tenho mais o que fazer. Bem aqui, debaixo do meu nariz.

Zeca Baleiro, na revista IstoÉ

Dá-lhe Caio (Seleção)

Bom, quem costuma vir por aqui sabe que eu leio muito Caio Fábio e inclusive que leio o site já faz bastante tempo.

Bom, de vez em quando posto alguns textos dele e hoje vou postar alguns. Clique no que te interessar para ser redirecionado para o site dele.

Aliás, a leitura do Caio Fábio é sempre boa.

Bom, seguem links.


CULTO AO TABERNÁCULO!
Sem consciência da transitoriedade de todas as coisas nenhum de nós jamais se alegrará em Deus na presente existência; a qual é cheia de tudo o que não é e não fica; servindo apenas para nos treinar para o que é e fica para sempre.

POR QUÊ AS PESSOAS PARECEM GOSTAR DE APANHAR...

Afinal, desse modo, os que lideram, orgasmam em si mesmos pela realidade do poder de controlar as almas humanas; e os controlados se sentem seguros mediante a transferência de responsabilidades que fazem, jogando sobre a religião e seus senhores a responsabilidade pela condução de sua vidas.

O QUE DEUS VIU EM JACÓ?
Em Abraão Deus parece receber uma certa dignidade em ser amigo de alguém que foi capaz de Tudo por Deus. Em Jacó, Deus parece despir-se de dignidade, por ser capaz de amar tanto alguém que não faz nada sem uma troca.

O SIGNIFICADO DE CAIR DA GRAÇA
Desse modo, saibamos todos: Cair da Graça é se entregar aos mecanismos de repetição de sacrifícios e barganhas, que por mais ingênuos que pareçam, mas que significam a não validação do sacrifício eterno de Cristo. Esta é a “queda da Graça” da qual a Palavra de Deus nos fala com palavras tão veementes!

16 abril 2008

(Somos?) Igreja


Apresento um texto maravilhoso de meu amigo e compadre Anderson.

O Anderson tem sido um bom porto para tantas idéias que vão e vêm nesta minha cachola, é poder compartilhar coisas do céu com gente como ele que me dá mais vontade de não desistir e continuar acreditando que a possibilidade de algo novo é real.

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Não sei o que ainda se passa pela mente de quem profere a expressão ‘‘nós como igreja’’ para reivindicar algo da parte de Deus ou para em nome daquele grupo dizer algo a Ele. Deixa eu dizer o que cabe a nós. Nós como igreja deveríamos ser homens cristãos capacitados a mudar o mundo ao nosso redor. Digo homens querendo dizer pessoas.

Como igreja deveríamos ser homens cristãos que soubessem o lugar que ocupamos no Corpo. O que somos seria tão importante quanto o que o outro é. Compreenderíamos de uma vez por todas que o Cabeça é Jesus e que todos os demais membros são igualmente sujeitos a Ele. Não haveria membro sujeito a outro senão no momento, e só por aquele momento, em que é servido pelo que o outro é. Mas quando o que serviu fosse então servido, em relação ao que serve seria menor naquela hora, permanecendo depois disso ninguém o cabeça de ninguém, mas ambos sujeitos ao único Cabeça. Mas a sede por poder fez disso que está aí um bicho com muito mais que sete cabeças.

Nós como igreja seríamos um ambiente em que os pastores pastoreariam, os mestres ensinariam, os profetas profetizariam e seriam sinais, os evangelistas evangelizariam e os apóstolos edificariam sobre o Verdadeiro Fundamento. Não profissionalizaríamos os ministérios. O exercício de qualquer um deles seria constante, abrangeria a todos, atingiria a todos, seria exercido por todos, e o melhor, seria de graça (em todos os sentidos), por e simplesmente pela Graça. Seríamos diferentes dos gentios, entre quem os maiores dominam sobre os menores. Não haveria graduação. Ministraríamos uns sobre os outros com a graça e unção específica dispensada por Deus sobre cada um. Manifestaríamos os ministérios e os dons livremente.

Como igreja deveríamos ser homens cristãos que compartilhassem a vida e tudo o que a envolve com os nossos ‘irmãos’. Isso para quem entende que já é filho. Algum dia falarei sobre ser filho e sobre ser irmão. Não por agora. Do espiritual ao material tudo deveria ser compartilhado. Exporíamos nossas intempéries espirituais. Confessaríamos os pecados uns aos outros e seríamos curados. Conheceríamos a Verdade do cristianismo. O fruto do Espírito. O amor, o perdão, a misericórdia, reconciliação, justiça, bondade, a cura, a ressurreição, a vida, etc. O amor, o amor...

Pensando em um nível simplório ao menos alguns chegariam facilmente a pagar a metade do que pagam de aluguel para que o outro pudesse morar melhor, ou tivesse ao menos onde morar. Teríamos uma casa ou nenhuma ao invés de duas ou mais, para que o ‘irmão’ não precisasse trabalhar 12 horas todos os dias para pagar sua despesa com moradia. Preferiríamos a simplicidade. Andaríamos de Bamba, que como um Nike serve para proteger os pés ao caminhar, para que outros, de nosso credo ou não, também andassem calçados. Calçados servem para proteger os pés e não o ego. Gastaríamos mais recursos em créditos de celular para falarmos uns com os outros, cuidarmos uns dos outros, que em aparelhos mirabolantes. Ou os dois, mas nunca a coisa em detrimento do seu próprio fim. Priorizaríamos o relacionamento. Andaríamos num carro menos sofisticado para que o outro não andasse a pé. Comeríamos todos uma comida mais barata, mas comeríamos todos bem. As pessoas valeriam mais que as coisas.

Nós como igreja seríamos homens cristãos para quem a lei do dízimo não pegaria bem, pois viveríamos debaixo da Graça. Dizem que já vivemos. De fato. Inclusive seria presente a graça de tudo pertencer a todos. Graça seguida de amor e amizade. Consideraríamos tudo como perda. O individualismo mental, a auto proteção da aparência e o capitalismo não entrariam em nós... Nós como igreja???...Que bobagem...

Como igreja deveríamos ser homens cristãos que carregassem o poder manifesto do Espírito Santo. Manifestaríamos as mesmas obras do Filho e muito mais por onde passássemos. Pessoas viriam a nós perguntando desesperadas sobre o quê deveriam fazer para viverem de tal maneira, e estranhariam a luz de nossos rostos. Doidas para conhecer a Deus. Sabe? Compartilharíamos tudo, sim, sem cobrar nada ou exigir fidelidade partidária. Teríamos um só coração e alma. Consequentemente, não nos dividiríamos em denominações. Seria inconcebível simplesmente pensar na hipótese. Que vergonha...

Nós como igreja seríamos homens cristãos que dirigiriam todos os atos de sua vida em coerência com o desejo de concretizar as bodas do Cordeiro. Seríamos noiva. Não conduziríamos nada, mas seríamos realmente conduzidos.

Ser igreja está relacionado com um conjunto de ações. Com um modo de viver. Um organismo formado por vários membros e órgãos que atuam como corpo ajustado para exercer determinadas e já expostas funções. Não se trata da identidade de cada um isoladamente, ou de um grupo que não realiza tais obras. O que a caracteriza é o como é e o que faz. Logo, não o é se o como é não é como deve, nem se o que deve não o faz. Dói, mas não é difícil, admita, ou um orfanato pode ser chamado assim se não se organiza como tal nem se ocupa de vítimas da orfandade?

É impressionante como a história tem o poder de desvirtuar os sentidos das palavras. E mais ainda, é chocante como desvirtuaram a Palavra. Nós como igreja deveríamos ser homens cristãos que compreendessem com facilidade essas coisas. Seríamos humildes.

Portanto, só posso concluir com pesar que há algo errado em ‘nós como igreja’. Não podemos olvidar que o discurso está invertido. É mais cabível dizer assim: Nós como homens deveríamos ser cristãos. Nós como homens cristãos deveríamos ser igreja. Não (é) um bicho (com muito mais) de sete cabeças.

A Espada e o Fogo para todos!

Fique em Deus

Anderson Rosa

15 abril 2008

China: Amazing


Não sei quantos sabem, mas tenho um sonho nessa vida que é de conhecer e se possível até morar por um tempo na China.

É talvez um desses sonhos bestas, mas que a gente tem. Bom, eu tenho o meu então né.

Minha vontade é conhecer aqueles lugares que transpiram história e antiguidade e conhecer este povo tão sofrido e que são exemplo de superação. Já li vários livros sobre a China e já viajei para lá mentalmente em inúmeras ocasiões!

Não faz parte do meu escopo de crenças a idéia da reencarnação, mas faz parte a idéia da saudade do céu, uma memória que não consigo explicar de onde vem, mas a certeza constante que já estive em outro lugar antes e que lá era muito bom. Só posso presumir que isso é uma saudade daquilo que ainda não existe, uma memória do céu que ainda não encontrei.

Talvez por ter uma imaginação extremamente fértil eu costume imaginar meu céu de formas muito diferentes... e muitas delas se parecem com a China.

Se acreditasse em reencarnação, eu diria que já passei por lá.

Por não acreditar eu digo que há algo no céu que lembra a China.

Trabalho sempre lembrando de meus sonhos. Não é a toa que tenho buscado aprender de comércio exterior e também a língua chinesa. Afinal, sei que quando esse sonho se cruzar com os sonhos Dele, então deixam de ser sonhos e viram realidade!

Curtam algumas fotos da minha amada China clicando nas fotos abaixo:






























Mascotes se ferrando

Hilário o vídeo!!!




Thanks to Sedentário

"Nossos heróis morreram de overdose..."

Enquanto isso, na sala da Justiça:




Thanks to my beloved "daughter" Karlla from UK!

14 abril 2008

Churrasco




Então pessoal... esse será nosso primeiro churras do ano...
O endereço é:
Rua: Amburana, 68
Bairro: Jaraguá
Pontos de Referência: do lado do Belvedere tem um postinho de saúde, a rua dele fica atrás desse posto de saúde.

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Vida de repórter

Taí, vida de repórter é fogo!!!


http://view.break.com/485135 - Watch more free videos

Thanks to Sedentário

Segunda Feira Blues

Onde estão os caras que usavam palavras precisas pra nos livrar da tirania do mal?

Baita segunda feira e pesa sobre mim o fato de descobrir que algumas vezes não somos tão diferentes daquilo que criticamos. É como ser do PT e ao assumir o poder você descobre que está tão infectado com o modus vivendi do ambiente em que vive que suas reações são tão iguais àquelas que você tanto criticou.

Nessa bravata pessoal contra aquilo que chamo de sistema, que outros chamam de denominação, meu maior medo é ser apenas alguém que critica e não alguém que propõem. Ser apenas a voz do pessimismo e não conseguir propor e viver a diferenciação que tanto prego.

Será necessário abandonar tudo para conseguir respirar?

Será necessário abrir mão de tudo para poder alcançar o que se crê?

Será necessário se converter de novo e descobrir o caminho novo, afinal, há tanto em mim que já ficou velho e ressequido.

12 abril 2008

Fotos de Ontem!!!!

Como prometido, as fotos da reunião de ontem!


Você vê o album todo clicando aqui ou acessando: http://picasaweb.google.com/cechagas

Ou clica na foto e vai direto!

Sua carreira com Waldez Ludwig (2)


Como conversado ontem no nosso pequeno grupo aqui em casa, vai novamente o post do Waldez Ludwig falando sobre mercado de trabalho.

Digo e repito: É show!!!



Continuação Parte 2
Continuação Parte 3

O Link completo aqui: Waldez Ludwig

10 abril 2008

Filmaram a Lei de Murphy

Acompanhe:

A IGREJA QUE DEIXA OS MUNDOS ATURDIDOS!

Sabe, já tem um tempinho que estou acompanhando alguns escritos do Thiago no Tomei A Pílula Vermelha e tenho visto a constante iniciativa em que pregam para ele insistemente no sentido de dizer que o fato de ele congregar com alguns amigos e não numa igreja institucionalizada não caracteriza um viver bíblico ou "de Deus".

Ora, achei muito interessante ao ver o texto do Caio que acaba de chegar sobre a igreja que deixa os mundos aturdidos! Pois é exatamente a expressão do Thiago e também aquilo que pessoalmente tenho buscado pra minha vida.

Como disse no blog dele, só consigo ir a "i"greja porque consigo viver "I"greja lá dentro com algumas pessoas. Do contrário, eu já tava longe!

Entendo tantos que pleiteiam a causa de se estar institucionalizado e respeito. O problema é quando isso bloqueia a visão e se torna uma espécie de castrar sonhos. As nossas instituições são bem por aí.

É como se estivéssemos todos num velório, dizendo para nós mesmos que o morto não morreu... o problema que isso já durou tempo demais... agora o defunto já começou a feder.

Bom, o trecho que achei interessante está abaixo. Se quiser clique e leia.

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Ora, como pode ser que na Igreja habite a plenitude de Deus se ela é feia aos nossos olhos?

Talvez seja porque o que Paulo chama Igreja seja a comunidade ideal apenas visível aos olhos de Deus, até porque somente Ele sabe quem faz parte da Igreja de Deus.

O apostolo, entretanto, cria que é pela multiforme experiência da Graça de Deus que aquilo que é Igreja para Deus e anjos, se manifesta gerando perplexidade nos poderes invisíveis que a observam.

Assim, o principal sinal da Igreja é a manifestação da multiforme Graça de Deus — na forma de amor, perdão, reconciliação, justiça e bondade procedentes da verdade que atua em amor.

Desse modo a Igreja só é Igreja quando nela habita a Graça como verdade seguida em amor!

09 abril 2008

Filme Simpsons

Se o filme Simpsons tivesse atores reais, acho que ficaria mais ou menos assim:

clique para aumentar
Via Banda Podre

Fernando Meirelles leva Shakespeare à Globo

O cineasta Fernando Meirelles vai realizar para a Globo uma série sobre os bastidores da montagem de uma peça de William Shakespeare. Com o título de "Som e Fúria", o seriado terá seis episódios gravados entre julho e agosto. Deverá ir ao ar no final deste ano.

"Som e Fúria" é uma adaptação de Meirelles da série canadense "Slings and Arrows" (pedradas e flechadas). A primeira temporada original traz uma companhia montando "Hamlet" (a segunda é "Macbeth"). Com a morte acidental do diretor, trava-se uma luta de poder na equipe, complicando ainda mais a realização do espetáculo. A tragédia do palco se espelha nos bastidores como comédia. Os atores têm seus dramas expostos, gerando uma discussão sobre arte e mercadoria.

"Este é dos textos para TV mais inteligentes que já li. Consegue falar ao mesmo tempo com o espectador que gosta de novela, e quer apenas rir para esquecer o dia pesado, e com um crítico de teatro saído da academia" diz Meirelles.

Além da série, o cineasta prepara um filme sobre o universo shakespeariano: "Trabalhos de Amores Perdidos", baseado em livro de Jorge Furtado.

"Som e Fúria" marcará o quinto ano de parceria entre a O2 e a Globo. As empresas já tratam de renovação de contrato, a vencer no final do ano.

Meirelles também será um dos co-produtores de "Tropicália", com arquivo da Record.

O Plano de Deus (Será?)


Ontem conversávamos no escritório sobre essa pregação determinista onde Deus tem um plano para tudo e como isso pode caminhar para um completo desistir de lutar e criar pessoas alienadas. Pois veja o texto que me foi enviado depois...

Pergunta da leitora:

"...Deus tem um plano em cada criatura como dizem muitos pastores em seus sermões?

EU NUNCA VI ISSO NA BIBLIA.

O que eu vi, foram certos escolhidos para um determinado fim; e esse fim, tinha muito haver com Israel e com a preparação para vinda do Messias. Depois disso, já no Novo Testamento, a propagação do Evangelho para gentios; e no mais, coisas que ainda estão por vir. Agora dizer que para todos existe um plano... Não sei NÃO.

As implicações que isso me causou e causam são:

Tornei-me uma pessoa sem objetivos na vida. Esperando um algo que nem eu sei o que é. Talvez o encaixe de peças que dariam em algum lugar ainda nessa terra, porque céu... Pelo menos por enquanto me parece não ser para o momento...."


Resposta do Caio Fábio
"...Nunca trabalhei pensando num certo plano de Deus para mim. Apenas fiz de todo o coração o que me veio às mãos para fazer.

Nunca quis saber nada. Apenas vivi com fé e bom senso o que estava posto diante de mim. E isto conforme Paulo, que disse: “Fazei tudo de coração como para o Senhor!”

Sim, porque “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” não é como uma adivinhação. Mas sim é que eu não me conforme com este século, e me deixe transformar pela renovação de minha mente; ou seja: de meu entendimento crescentemente harmonizado com o espírito do Evangelho.

O tal plano de Deus, até hoje, só pude discernir à posteriori, nunca à priori. Sim, à priori vivi e vivo pela fé, sempre buscando que minhas decisões sejam conforme o espírito do Evangelho. À posteriori é que muitas vezes entendendo as coisas. Então digo: Jamais imaginei que Deus me conduzisse por tal caminho. E isso tudo sem perguntas antes, durante ou depois.

Afinal, o justo vive pela fé!

Essa historinha evangélica do plano para cada criatura ou vira neurose ou paranóia!..."

Leia o texto na íntegra clicando aqui

08 abril 2008

A flauta mágica



A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) é uma opera em dois atos composta em 1791 por Wolfgang Amadeus Mozart. É uma obra belíssima, popularizada aqui no Brasil pelo Edson Cordeiro. Eis aqui um trecho com o diálogo e depois a interpretação de Diana Damrau da aria Queen of the Night.