08 abril 2008

Guia de Gestão - Para quem dirige entidades sociais


Há vinte anos, bastava um pouco de boa vontade para administrar uma organização sem fins lucrativos. Hoje já são exigidas dos dirigentes de entidades outras competências que vão além do improviso. Para auxiliá-los em tarefas como profissionalização, oferta de serviços de qualidade, otimização de recursos e sustentabilidade a Fundação Abrinq e o Senac-SP lançaram em setembro um Guia de Gestão para quem dirige entidades sociais. A publicação tem uma linguagem acessível e exemplos práticos de como incorporar na área social ferramentas de gestão usadas pela iniciativa privada.

Gerir bem os recursos é uma questão de sobrevivência também para as organizações do Terceiro Setor. Apesar dessa necessidade, conceitos como planejamento estratégico, gestão financeira, comunicação, marketing e avaliação de resultados estavam fora do dicionário da maioria dos dirigentes dessas entidades. Tal realidade foi constatada pela Fundação Abrinq ainda em 93. A idéia de um Guia de Gestão surgiu depois de realizado um diagnóstico junto às instituições conveniadas ao Programa Nossas Crianças. O programa, que visa a melhoria da qualidade de vida de crianças, funciona por meio de adoção financeira.

Falta de dinheiro pode significar má gestão

A falta de recursos é apontada como o maior problema a ser enfrentado por diretores, coordenadores, funcionários e voluntários de organizações sem fins lucrativos. Para Antônio Luiz de Paula e Silva, associado do Instituto Christhophorus e coordenador do Guia de Gestão SENAC-SP/ Fundação Abrinq, a falta de recursos financeiros pode ser meramente o sintoma de um problema crônico. "A falta de dinheiro não é a causa, mas o reflexo de outros problemas difíceis de perceber", ressaltou.

O Guia de gestão – que já teve a sua linguagem e conteúdo testados por organizações parceiras do Programa Nossas Crianças, é muito prático de ser consultado e traz os temas interligados. Mostra, entre outros assuntos, a relação direta do Conselho Diretor com o desenvolvimento da organização e o papel da comunicação para o Terceiro Setor. "Vão se destacar aquelas organizações sem fins lucrativos que desenvolverem uma identidade e uma personalidade próprias, superando o desafio de comunicar o seu valor a um número cada vez maior de pessoas", ressaltou o jornalista e consultor do Senac-SP, Ricardo Voltolini, no último capítulo do Guia de Gestão.

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Não sei se é do conhecimento seu que eu possuo um projeto pessoal sobre o qual estudo e pesquiso. Por isto postei esse livro aqui. Ele já está na Bibliografia do meu projeto.

A idéia é muito simples: as igrejas ainda podem ser agentes de transformação social. Imagine que pelo menos uma igreja em um bairro de cada cidade adote para si um trabalho social e ajude a sua comunidade! Acredito que muita coisa pode mudar.

É claro que "você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único".

Sonho em criar uma apostila, tratado, livro, sei lá... explicando como criar um ong e como aproveitar os membros e as empresas representadas nas igrejas e depois de isso feito, ajudar a entender a importância de divulgação e prestação de contas.

Bom, é isso.

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