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Missão Pequeninos da Nigéria - Importante ler e repassar para todos que você puder.
DIÁRIO 19 | A DOR DE VER! - Depois que a gente vê as coisas que tem visto não dá mais para fingir que não viu.
Na terceira fase da Missão PEQUENINOS NA NIGÉRIA, pareceu bem ao Espírito e a nós, descer dos púlpitos, abandonar as conferências dentre os que detêm a primazia no meio do povo, e migrar para o "front", entrar nas trincheiras para a guerra "mano a mano", olhos nos olhos! Cara a cara com a realidade!
Ah! E que dura realidade! Violenta! Passados dois dias inteiros de batalha campal e aberta, minha alma amanheceu com um grito entranhado, nunca libertado, da dor de ver.
Ah! Se eu pudesse colocar você dentro das minhas pálpebras! Depois que a gente vê as coisas que tem visto não dá mais para fingir que não viu.
Não me refiro à pobreza extrema. Os pobres, sempre os teremos conosco... Falo a respeito da mais estranha categoria de estigmatização infantil. Tenho por certo que uma bomba de insanidade varreu a humanidade que um dia possa ter existido aqui.
Agora... Para qualquer lado que se olhe, está tudo lá... É difícil apagar. Ficou estampado, marcado, manchado. É um painel de horrores e o famoso clichê se aplica aqui: É cenário de guerra civil. Tem sangue, mosquito, estupro, abutres, mutilação, monturo, extorsão, maldição, feitiçaria, tumores, exploração, correntes, medo, terror cristão, desencanto e morte.
Nós nos tornamos máquina de evangelizar, que é para ver se, ao menos, a gente belisca essa coisa nojenta que domina o ar! Esse grupo parece uma equipe "caça-fantasmas", em meio a mais fantasmas do que se podia imaginar! Parece que a gente nunca mais vai embora! Vejo cada um desses soldados: A gente não pára de pregar o tempo todo que é para dizer ao caos que somos Vento contrário! De súbito, vem uma Força para não desanimar! A gente se poupa do óbvio e se dirige ao absurdo!
Pensar, por exemplo...
Pensar é o tipo de coisa que já paramos de fazer faz tempo! Aliás, parece que tudo "faz tempo..."
É difícil explicar: Quando a gente pensa que isso é cultural, tribal, pagão e milenar; fica evidente que é religioso, cristão-folclórico, atual. Quando pensa que é religioso então, percebe o pano de fundo absolutamente cultural. Quando, finalmente, se conclui que é religioso-cultural, vê que tudo não passa de MÁFIA. É business! É grana! É o diabo... Mamom!
Porém, mais triste do que enxergar esse cenário de guerra infanticida é perceber que o monstro segue adiante sem dar conta que você existe para lutar contra ele. Para cada estandarte que a gente ergue, se levantam dez outros contrários na cidade!
O que existe na África Central existe em todo o mundo; especialmente, onde existe miséria humana e tráfico de drogas, por exemplo. Aqui, contudo, corre o tráfico de alma! Muitas almas! As almas estão acabando por mais gente que nasça... Está aberta a temporada de caça as alminhas que sobraram: as das crianças!
Já vi muita criança sem alma vagando esse lugar! Andam leeentas, feito velhinhos encurvados, sem expressão ou gesticulação. Olhar vago, perdido, entreaberto, confuso. Espectros calados, semi-vestidos, silenciados...
O mal nesse lugar é diferente da fome, da peste e dos terremotos: Aqui, a matança dos inocentes bruxificados é um negócio epidêmico, abrangente, crônico, tentacular, covarde, conveniente, coletivo, impregnado e palpável. É aqui! É aqui mesmo – a geografia do mal!
E "AQUI" se entenda todo e qualquer lado para onde se caminhe a partir desse mirante de discernimentos aonde viemos parar... Sinceramente, estamos no maior matadouro de utopias; isso aqui é a esquina da desesperança total; isso aqui é o "fim do caminho"; é pior que a morte do corpo, é sua ameaça diária, é a sua sombra espreitando os inocentes, comendo gente, sitiando a gente!
Do contrário, alguém pode me responder a questão cotidiana: As crianças que salvamos para onde vamos levar? E se no único orfanato não tem mais lugar? E se voltar para casa é mais perigoso do que qualquer noite sem luar? E o que fazer quando você tenta encontrar um lugar e ao voltar para buscar não tem mais criança lá? E quando tem mais do que você voltou para levar? Se escolho uma, o que eu faço com a outra que vai ficar?
Aqui tem uma fábrica de produção de crianças-bruxas! Os bebês que cuidem uns dos outros! Adulto é um perigo! Adultos são bichos medrosos! Sim! As crianças vivem tensas. A qualquer momento um bicho-gente-grande pode quebrar seus bracinhos, rasgar suas carnes, pingar sangue em seus olhinhos, forçar seus corpos, transformar cada criança num deles!
Chega.
Vou deixar você dormir.
E não vou contar em casa o que eu vi aqui.
Marcelo
Aqui.
Vou lhes dizer:
O Clayton vive chorando,
Eu e o Leo ficamos às voltas com a exigência de alguma idéia genial
O bispo anglicano quer nos ajudar, mas na frente das raposas diz que acredita em bruxaria também! O Leo mandou o bispo passear!
"Daqui a pouco você também estará acreditando em crianças-bruxas" – é o recado final do presidente da associação religiosa do lugar!
A gente volta na igreja do rapaz acorrentado, e o rapaz está acorrentado!!!
A gente quer tirá-lo de lá. Mas ele quer matar todos os bruxos do país!!!
Quase arrancaram o braço de um menino. Reunimos a comunidade. Pedimos para ele voltar. Outro menino se levanta e diz: "Mas ele confessou que é bruxo? Não podemos deixar!"
Meu Deus!
Tem tanta placa de igreja aqui! Já estou nauseado! Quase tudo que se lê, termina com a palavra... "CHURCH"! Seja no meio do mato ou nas ruas das cidades, milhares de portas e pequenos templos se abrem em nome de Jesus! Aqui é o Museu do Avivamento! As placas são arqueológicas! O Cristianismo aqui já morreu e esqueceram de enterrar. Como um cadáver valioso, mumificado, ele vai sendo maquiado todo dia, numa Agora, feito zumbi, fica molestando crianças em rituais de exorcismos com sangue pastoral sobre os olhos e ouvidos dos bruxos detidos nas igrejas para serem "curados". Avisamos um pastor retardado com a igreja cheia de grandes quadros amarrotados daquele jesus católico: "A gente sabe que você faz isso! E você está proibido de fazer!"
Sim. E quando eu volto para fiscalizar?
As "convicções" aqui duram menos que um dólar!
Adultos são seres especialmente perigosos. Por isso, quando as crianças querem conversar, nos chamam de lado. Cecília mora num quadrado: Não agüento mais mosquito e agressão. Toda noite vem alguém aqui... Ela tem 15 anos. Cuida de meia dúzia de crianças expulsas do lar.
Equipe Caminho Nações
Valmir Bodruc - Team Way Nations
Caminho da Graça – Way of Grace
Caminho Nações – Way Nations
(00 55 13) 3019 4928 – 9173 9134
O Caminho é uma pessoa, seu nome é Jesus!
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CONTRIBUIÇÃO – “CONTRIBUTION” - MISSÃO PEQUENINOS NA NIGÉRIA - Deles é o Reino!
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