"Ilha de Sjaelland, perto do local onde hoje fica a cidade de Roskilde, na Dinamarca. O demônio Grendel (Crispin Glover) ataca o castelo do rei Hrothgar (Anthony Hopkins) sempre que é realizada alguma comemoração, já que não suporta o barulho gerado. Em seus ataques Grendel sempre mata várias pessoas, apesar de poupar Hrothgar. Com a população em pânico, Hrothgar ordena que o salão onde as comemorações são realizadas seja fechado. Até que chega ao local Beowulf (Ray Winstone), um guerreiro que promete eliminar o monstro."
Este é um filme que se dependesse de assistirmos apenas pela história ou propaganda, seria um fracasso de bilheteria. Mas, o que faz este filme valer a pena é o contexto.
A lenda de Beowulf é um poema épico e consta como sendo o documento mais antigo escrito em Inglês. Daí, já tivemos outras adaptações, mas esta chama a atenção pelo seu formato. E esta é a segunda razão pela qual o filme vale a pena. Todos os atores contracenaram com uma tela vazia e seus personagens foram completamente feitos em computador usando apenas os seus movimentos e suas características como base.
Assim, pode assistir que é bom. Tanto pelo contexto quanto pelo filme mesmo.
Agora, que os criadores fizeram milagres, isso eles fazem! Olhem só quem é o ator original de Beowulf (Ray Winstone):
Outras curisodades:
- Todos os atores de A Lenda de Beowulf atuaram em frente a uma tela vazia, com sensores de captura de movimento presos a eles. Os dados destes sensores eram repassados a computadores e serviam de molde para a criação do personagem no próprio filme.
- Este é o 2º filme dirigido por Robert Zemeckis que utiliza esta técnica de captura de movimento nos atores. O anterior foi O Expresso Polar (2004).
- Neil Gaiman e Roger Avary começaram a trabalhar no roteiro de A Lenda de Beowulf em maio de 1997.
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