Essa reportagem é mais uma prova das razões pelas quais o esporte nacional é reclamar. Enquanto todos reclamam da vida, os gringos aproveitam as oportunidades.
É claro que nosso governo estrangula né... mas nem isso é empecilho para empreendedores.
Olha só:
Após rodar o mundo, cachaça "fina" chega ao Brasil
JANAINA FIDALGO
daFolha de S.Paulo
A bebida é brasileiríssima, está sendo fabricada em Minas Gerais e leva o nome de uma praia carioca. As referências nacionais param por aí.
Leblon, cachaça que acaba de chegar ao mercado brasileiro, foi idealizada por um americano, Steve Luttmann, sua produção é supervisionada por um francês, o "master distiller" Gilles Merlet, e teve lançamento primeiro nos Estados Unidos e na Europa. Quase três anos depois, a bebida desembarca agora no país a um preço amargo: R$ 65 (750 ml).
"A cachaça foi bem recebida nos EUA, na Europa e na Ásia", diz Steve Luttmann, presidente da marca. "Achávamos que o mercado da bebida no Brasil já era enorme e bastante competitivo, mas percebemos que há um público que quer consumir uma cachaça mais elaborada. Queríamos que fossem atrás da nossa cachaça como se ela fosse um vinho fino."
Produzida em Patos de Minas (MG), a bebida, após ser fermentada e destilada, descansa em barricas de carvalho francês --já usadas para envelhecer conhaque-- por um período de seis meses.
"Não é para quem só bebe coisas simples no dia-a-dia", afirma Luttmann, ressaltando o caráter elitista da bebida.
No Brasil, a Leblon será vendida em restaurantes e "botecos de luxo" de São Paulo e do Rio.
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