10 junho 2008

E que tudo mais vá pro inferno


Texto muito, mas muito interessante do Ricardo do O Sul é meu Norte.

Vou colocar um trecho, se interessar, leia o restante aqui.

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Desde a época em que um estudante universitário em conflito me relatou em uma longa carta de 16 páginas (sim, ainda não existia e-mail...) seus horrores com a maneira em que ele havia sido “evangelizado”, tenho dificuldades em “usar” o conceito ou a realidade do inferno em conversas com não-cristãos.

Interessante notar que quando Jesus falou do conceito de punição e justiça, o fez com os religiosos, mas não o usava em seus encontros com os aflitos necessitados da graça.

Lembro-me de outro amigo, um bom companheiro de moradia enquanto éramos estudantes na universidade. Ele me revelou sua luta interna mais ou menos assim: “Não posso imaginar que abraçarei uma fé que me leve a crer que aquelas pessoas queridas de minha família, algumas das quais já morreram, e que não abraçaram essa mesma fé, irão para algum tipo de sofrimento eterno.”

Era um dilema real, honesto e humano. Não me recordo bem das palavras com que lhe respondi, mas foram algo na direção de que esse Deus em quem eu cria era muito mais justo do que qualquer noção de justiça que pudéssemos ter. E que Ele saberia resolver esse “problema” melhor do que nós mesmos. Nossa parte era confiar e abraçar o que nos parecia correto, verdadeiro, o que nos levava à vida.



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